sexta-feira, 29 de março de 2013

Resumo do livro "A meta"




INTRODUÇÃO 

O livro “A Meta” trata das dificuldades enfrentadas pelo gerente de uma fábrica, em administrar sua empresa, com o objetivo de evitar a falência.

Como tem um tempo limitado para melhorar o desempenho da fábrica, o gerente não mede esforços em encontrar e descobrir procedimentos, para tornar competitiva a fábrica sob sua responsabilidade. Vem então a evolução do processo de raciocínio da teoria das restrições, que pode ser entendida como uma ampliação do pensamento da tecnologia de produção otimizada, atingindo, assim, a meta, que corresponde ao propósito global da organização.

O gerente da fábrica UniCo, Alex Rogo (personagem principal), trabalhava sob pressão, sua unidade estava indo mal. Bill Peach (chefe direto de Alex rogo) vice-presidente da divisão, estava lhe cobrando a entrega de um pedido atrasado, para atender o referido pedido não mediu esforços, ultrapassou limites e normas internas, agregando altos custos extras, estava nervoso e aborrecido, nada funcionava, a vida conjugal também ia mal porque Alex não tinha tempo para a família.

Vem a tona todo um pensamento da nomeação ao cargo, a vida como trabalhador, o esforço, a análise da mudança, a insatisfação no despenho do cargo.
Enfim, veio a comunicação da reunião e a notícia de melhoramentos na produtividade em todos os locais para evitar a falência.

A chave era enfocar as restrições (gargalos) – fortalecer os elos fracos da corrente melhorando assim o fluxo de resultados e aumentando o lucro.

Alex Rogo é estimulado por um mentor, Jonah, a conseguir tirar sua fábrica do sufoco, descobre que para salvar sua empresa tem que ganhar dinheiro. Essa era a meta.

A meta da empresa com fins lucrativos deve ser a de “ganhar dinheiro” tanto no presente como no futuro.
O enfoque principal é a maximização do resultado da empresa, criando mecanismos para avaliar como as decisões de produção afetam o lucro. Nem sempre o lucro é diretamente proporcional à eficiência.
“A produtividade é o ato de fazer uma empresa ficar mais próxima de sua meta” (Goldratt, 1997, p.37)
“A meta é reduzir a despesa operacional e o inventário aumentando simultaneamente o ganho” (Goldratt, 1997, p.99).

“Ganho é o índice pelo qual o sistema gera dinheiro através das vendas”
“Inventário é todo o dinheiro que o sistema investiu na compra de coisas que ele pretende vender”.
“Despesa Operacional é todo o dinheiro que o sistema gasta a fim de transformar o inventário em ganho”.
Sempre com auxilio do mentor Jonah, Alex e sua equipe vão descobrindo prioridades e ampliando conhecimentos para vencer os obstáculos que não permitem a empresa gerar lucro. No decorrer do processo verificaram que o fato de dar aos robôs mais coisas para produzir aumentou sua eficiência, mas, desde então, estavam terminando cada mês com excesso dessas peças.

Perceberam que estavam transformando o tempo ocioso em tempo de processo aumentando as pilhas de inventário e a despesa operacional.
“Existe uma prova matemática que mostra claramente que, quanto a capacidade é diminuída exatamente até a demanda do mercado, o ganho cai e o inventário aumenta até o teto.” (Goldratt, 1997, p.99)
“A grande jogada ocorre quando os eventos dependentes estão combinados com outro fenômeno chamado flutuações estatísticas”. (Goldratt, 1997, p.116).

Identificar as restrições do sistema e aprender como administrar a fabrica de acordo com suas restrições era o objetivo.
“Seus gargalos não estão mantendo um fluxo suficiente para satisfazer a demanda e ganhar dinheiro” (Goldratt, 1997, p.173).

A TEORIA DA FILA

“Ron estava determinado o ritmo. Toda vez que alguém andava mais devagar do que Ron, a fila ficava maior. Se um dos garotos desse um passo com um centímetro a menos do que Ron o comprimento da fila inteira poderia ser afetado”. (Goldratt, 1997, p.116).

Mas, o que aconteceria quando alguém andava mais rápido do que Ron? Os passos mais longos ou mais rápidos não deveriam compensar os outros? As diferenças não fazem as médias?
NÃO. A capacidade de ir mais rápido do que a média era restrita. Ela dependia de todos os outros que estavam na frente.

Extensão da trilha – Inventário.
Despesa Operacional – Energia dos garotos para andar (qualquer coisa que transformasse o inventário em ganhos)
O que deduz da excursão “é que não devemos olhar para cada área e tentar ajusta-la. Devemos tentar otimizar o sistema inteiro”.(Goldratt, 1997, p.158)

Dois tipos de recursos:

Gargalos – é aquele recurso cuja capacidade é igual ou menor do que a demanda colocada nele.
Não gargalos – qualquer outro recurso cuja capacidade é maior que a demanda colocada nele.
O que temos de fazer é encontrar capacidade suficiente para que os gargalos se tornem mais iguais à demanda de mercado. Estamos fazendo nossos gargalos trabalharem em peças que não contribuirão para o ganho. Tempo perdido em um gargalo significa perda de ganho.
“Todas as vezes que um gargalo termina uma peça vocês estão tornando possível a expedição de um produto acabado” (Goldratt, 1997, p.180).

Façam os gargalos trabalharem apenas no que contribuirá para o ganho hoje, orientou Jonah, esta é uma maneira de aumentar a capacidade dos gargalos, outra é tirar a carga dos gargalos passando-os para os não gargalos.

O planejamento do fluxo de produção deve ser desenvolvido tendo como foco as restrições físicas existentes no processo produtivo, o que permite a redução do inventário sem perda do ganho ou aumento de despesas operacionais. A técnica da combinação da produção denominada tambor-pulmão-corda que forma um ritmo a toda linha de produção.

O tambor – principal recurso restritivo, dita o ritmo da produção.
O pulmão – os estoques temporários colocados estrategicamente para o abastecimento ser contínuo.
A corda – obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo determinado pelo tambor
Segundo Goldratt na TOC a palavra chave deixa de ser gargalo e passa a ser restrição, a qual é definida como qualquer coisa que limita o sistema na busca do atingimento de sua meta.

A unidade de Alex Rogo encerrou o prazo com resultados inesperados, o atraso de entrega nos pedidos desapareceu, o serviço ao cliente havia melhorado, o ganho estava alto, conquistou a confiança do mercado e o convite para gerenciar a produtividade em uma divisão da UniCo proporcionou satisfação pessoal ao ser de certa forma reconhecido.

Ao atingir a meta da empresa identificou também a restrição no relacionamento familiar e encontrou medidas para viver com tranqüilidade.
Esse processo de otimização contínua é à base de todos os aplicativos da teoria das restrições e, os cinco passos válidos a seguir segundo o livro a meta são:

1. IDENTIICAR a restrição do sistema
2. EXPLORAR a restrição do sistema
3. SUBORDINAR tudo o mais a decisão acima
4. ELEVAR a restrição do sistema
5. SE num passo anterior a restrição for quebrada, volte ao passo 1. MAS não deixe que a INÉRCIA se torne  a restrição do sistema.

Usando esse processo podemos enfocar nossos esforços nos poucos pontos de um sistema que determinam seu desempenho (nas suas restrições), e assim podemos melhorar significativamente seu desempenho no curto prazo. Restrição aqui quer dizer “qualquer coisa que impeça um sistema de atingir um desempenho maior em relação a sua meta”.
Com essa definição podemos dizer que todo sistema tem uma restrição, caso contrario seu desempenho seria infinito (a lucratividade da empresa seria infinita).

CONCLUSÃO 

“A Meta”, escrito na forma de romance, demonstra a dificuldade do gerente de uma fábrica em administrar sua unidade, que está prestes a entrar em processo de falência.
Alex Rogo, gerente, atormentado por tentar melhorar a eficiência de sua fábrica, sendo que esta frustração atingia também sua vida conjugal, pois não tinha tempo disponível para a família.
Com a ajuda de um mentor, Jonah, Alex é estimulado com o intuito de salvar sua empresa enfocando as restrições, fortalecendo os elos fracos da corrente, melhorando o fluxo de resultado e aumentando o lucro.
Descobriu que identificar as restrições do sistema e administrar a fábrica de acordo com estas restrições era o objetivo.

Através da técnica da combinação da produção, denominada tambor-pulmão-corda, formou um ritmo para toda linha de produção. O tambor é o principal recurso restrito, ditando o ritmo da produção; o pulmão, sendo os estoques temporários colocados estrategicamente para o abastecimento ser contínuo e, finalmente a corda, obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo determinado pelo tambor.
A ênfase fundamental das idéias do autor é o alcance que ele denomina meta da organização, ou seja, ganhar mais dinheiro através de uma adequada gestão da produção. O ponto focal da sua teoria é que toda a empresa, no processo de atingir a sua meta, apresenta sempre uma ou mais restrições. Se assim não fosse, a empresa teria lucro infinito.

A restrição é definida como qualquer coisa que limita um melhor desempenho de um sistema, como o elo mais fraco de uma corrente, ou ainda, alguma coisa que a empresa não tem o suficiente.
Agindo dessa forma, Alex Rogo conseguiu vencer o prazo com resultados inesperados, conquistando a confiança do mercado e o convite para gerenciar a produtividade em uma divisão da grande fábrica, proporcionando, inclusive satisfação pessoal ao ser reconhecido.

Informações sobre o livro:

Titulo Original: The Goal: a process of ongoing improvement
Título Traduzido: A meta: um processo de melhoria continua
Autor: Eliyahu M. Goldratt & Jeff Cox, 1984

Editora: Nobel


Resumo retirado do site: http://leanconstruction.wordpress.com/2008/09/30/resumo-do-livro-a-meta/


sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Debate em sala sobre Sustentabilidade


Debate de Sustentabilidade


Caros colegas, não sei vocês, mas após o debate de ontem fiquei pensando no assunto abordado, e nas várias ponderações muito bem colocadas por todos.Isso se deve ao fato de que tenho plena convicção de que deixo muito a desejar no quesito Sustentabilidade Social.
Como dito, a sustentabilidade não é nem um pouco fácil de ser aplicada, mas é importante que comecemos no nosso dia a dia, porém isto também não é fácil, pois para isso, teríamos que combater um mal existente principalmente em nosso país chamado “a maioria”. Nos dias de hoje, ela é quem comanda, e quem está contra torna-se o famoso “peixe fora d’agua”, e todos sabemos que “peixe fora d’agua” não respira.
È muito mais cômodo tornar-se parte da maioria, pois combater a maioria é frustante e desgastante.
Mas quero ressaltar que combater a maioria também é desafiador, e que muitos que tiveram esta coragem conseguiram a proeza de ter seus nomes na história.
Com base no que foi dito acima comecei a pesquisar e achei alguns sites muito interessantes que abordam o assunto de maneira simples e prática. Como temos este espaço para compartilhar idéias que nos auxiliam neste período acadêmico, segue os link´s:





Espero que seja útil.

Abraços

Amanda Costa

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Finalidade do blog

Este blog foi criado com a finalidade de compartilhar o conhecimento adquirido no curso Gestão da Qualidade.
Será um meio de comunicação entre a turma do 1ª semestre de 2012 com as demais.
É claro que é uma página publica e todos poderão opinar sobre os temas de discussão previamente postados.
Sejam bem vindos e espero que sirva para enriquecer  nosso conhecimento profissional, acadêmico e claro que sirva para crescimento pessoal.